Já ouvi muitos relatos de pessoas que passaram por alguma consulta médica e não se sentiram bem acolhidas. Por mais que o médico fosse uma pessoa bem recomendada, e que demonstrasse competência, as pessoas saíam das consultas com a sensação de que não foram ouvidas.
E se alguém te dissesse que há estudos que mostram que 54% das queixas dos pacientes não são abordadas pelos médicos? Ou que médicos costumam interromper seus pacientes cerca de 20 segundos depois que estes começam a contar seus problemas? Ou ainda, que em dois minutos a maioria das pessoas consegue fazer um relato completo sobre seus problemas, que permite um bom diagnóstico rapidamente?
Se você é médico, pare pra pensar um pouco: se você precisasse escolher, o que faria mais diferença? Ler aquele último artigo sobre a rosiglitazona ou estudar um pouco de estratégias de comunicação com seus pacientes? Se você não souber como obter a melhor informação e passar recomendações de forma mais convincente, de que adianta estar antenado com aquela droga nova para TDAH?
Se ainda não se convenceu, assista ao vídeo abaixo, da médica de família e comunidade Marcela Dohms, que atualmente trabalha em Curitiba. Pouco mais de meia hora que pode mudar radicalmente a forma com que você enxerga a consulta médica.
E se você não é da área mas tem interesse no assunto, pode assistir também. Pode te ensinar a se comunicar com seu médico, o que tem influência direta na sua saúde.
Um comentário:
Essa é a proposta de um atendimento médico humanizado.
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